A frustração das salas de aula superlotadas em São Paulo
- agenciainspire
- 15 de nov. de 2016
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Rede pública de ensino paulistana tem ao menos 669 escolas com alguma sala superlotada, ou 16% (1 em cada 7) das 4,2 mil unidades sob o comando da Prefeitura e do governo do Estado. Isso considerando o limite dado pelas próprias secretarias da área, que varia entre 29 e 44 estudantes por turma.
Só a rede municipal tem ao menos 579 escolas superlotadas, ou seja, com 10% de alunos acima de sua capacidade. O número representa cerca de 18% das 3,2 mil escolas da cidade, entre educação infantil, ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Nas escolas estaduais da capital, o problema se estende a 90 unidades, de um total de 1.057 (8,5%).
Na rede municipal, a grande concentração de classes com lotação acima do permitido está na educação infantil, principalmente na pré-escola (para crianças de 4 e 5 anos). Em algumas regiões, como Pirituba, na zona norte, mais da metade (59,3%) das 467 classes estão superlotadas. Na região de Penha, na zona leste, são 58,3% das 480 com superlotação.
Ao menos 6 das 13 diretorias de ensino têm escolas lotadas nesta etapa (Jaçanã-Tremembé, Penha, Pirituba, Santo Amaro, São Mateus e São Miguel).
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